É comum dizer que o clássico entre Vasco e Flamengo é sinônimo de rivalidade e equilíbrio. No duelo deste sábado, não há discussão sobre o primeiro elemento. Quanto ao segundo, há sim, uma desigualdade no que diz respeito ao ambiente das duas equipes. Enquanto São Januário vive momento de euforia, no Ninho do Urubu o clima é tenso e de extrema pressão. Entre a tranquilidade de um lado e a agonia do outro, está em jogo na noite deste sábado, no Engenhão, uma vaga antecipada na semifinal da Taça Rio. Dependendo de outros resultados da sétima rodada, o vencedor da partida pode celebrar o Domingo de Páscoa com a classificação assegurada. O Vasco chega ao clássico motivado por garantir a classificação para as oitavas de final da Libertadores com uma rodada da antecedência. Depois de vencer por 2 a 1 o Alianza em Lima, a equipe comemorou o triunfo do Libertad sobre o Nacional do Uruguai pelo mesmo placar. Ninguém esconde o alívio e satisfação do resultado, que dá ao time cruz-maltino a tranquilidade de concentrar todas as suas atenções no clássico contra seu maior rival. Além de deixar o Flamengo muito distante das oitavas de final da Libertadores, a derrota para o Emelec, quarta-feira passada, deixou o ambiente rubro-negro em ebulição. Depois de não conseguirem contato com os jogadores na volta da delegação do Equador, na manhã de quinta, alguns membros de torcidas organizadas foram ao Ninho do Urubu na manhã desta sexta e atiraram ovos e pipocas no ônibus que levava alguns atletas ao treino. O único titular no veículo era o goleiro Felipe. Os demais ficaram na concentração. À tarde, houve uma reunião entre a presidente Patricia Amorim, os jogadores e alguns vice-presidentes. O técnico Joel Santana não foi convidado. O tom da conversa foi de cobrança.
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