As falhas e o descontrole emocional fizeram Julio Cesar perder a vaga no Corinthians após a eliminação do Campeonato Paulista contra a Ponte Preta. Agora, para o início do mata-mata da Taça Libertadores, o Timão aposta em uma “parede gelada” de 1,94m. Alçado de terceiro goleiro a titular com apenas um jogo pelo clube, Cássio tem a missão de acabar com a desconfiança sobre os jogadores da posição no Corinthians (o que já dura dez anos) e ajudar a manter o Alvinegro na briga pelo inédito título.
– Desde que cheguei, mesmo ficando como segundo ou terceiro goleiro, sempre me preparei para quando essa oportunidade acontecesse. É normal – disse, simples assim.
Mais do que suprir uma carência da equipe, Cássio busca um recomeço para a carreira que parecia ser promissora. Grande aposta da base do Grêmio e com convocações para base da Seleção Brasileira, o goleiro passou quase cinco anos escondido na reserva do PSV-HOL e se transformou em um desconhecido com apenas 24 anos.
– Aprendi muito, mesmo não tendo jogado tanto. Acabei voltando para um grande clube e estou tendo a minha chance. Não me arrependo de ter ido.
Sem se importar com o apelido de Frankenstein pelo jeito desengonçado e pela “beleza”, Cássio sonha cair nas graças da torcida. A inspiração para ser goleiro vem do colombiano Óscar Córdoba, algoz do arquirrival Palmeiras na decisão da Libertadores de 2000 contra o Boca Juniors-ARG.
– Eu sempre o admirei.
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