Bruno Cesar

segunda-feira, 26 de março de 2012

Prevaleceu o time ‘cascudo’ de novo

Na linha de três do meio, Sheik ficou centralizado, fazendo as vezes de Alex, fora por contusão. Danilo aberto pela direita, Jorge Henrique aberto pela esquerda, e o espaço era enorme – tanto para atacar, em raros sustos a Deloa, como para dar contra-ataques a Valdivia e Marcos Assunção, que fez um belo gol de fora da área. A defesa segurou o que poderia ser um clássico perdido nos primeiros 45 minutos. Bastava resolver o que é motivo de sofrimento a temporada inteira: a produção de gols. A cada partida que passa, aumenta a pressão sobre Liedson, em jejum há 13 jogos oficiais e em má fase técnica. Eis a questão: se ele é mantido porque ajuda tanto na marcação e com passes, por que não dar chance para outro jogador na função de quem faz os gols?. Na volta do segundo tempo, Tite consolidou Danilo como o armador e a melhora foi evidente. Em dois lances de bola parada, arma do arquirrival, o Timão virou a partida em poucos minutos. Então, passou a dominar o jogo tocando a bola e com a velocidade de Sheik, Paulinho, Edenilson. O espírito ‘cascudo’ prevaleceu outra vez. Não importam as dificuldades táticas e técnicas, o Corinthians acha um jeito de sair de campo com a missão cumprida…”

Nenhum comentário:

Postar um comentário