Seis pessoas acabaram presas por conta da briga entre facções organizadas de Corinthians e Palmeiras antes do clássico do último domingo. A informação foi passada pela delegada Margareth Barreto, do Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância). A policial ainda foi bastante dura nas palavras, desmentiu a Mancha Alvi Verde e garantiu: não há ‘mocinhos’ nesta história.
- Nessa guerra não tem mocinhos. Ninguém é chapeuzinho vermelho passeando no bosque. Eles não solicitaram escolta [da polícia] mesmo sabendo que haveria confusão. Mais de um deles estava portando arma de fogo. Eles não são vítima. Por isso que desses seis presos, cinco são da Mancha -, disse a delegada em entrevista coletiva.
Na noite desta segunda, a Mancha havia divulgado um comunicado oficial na qual se dizia vítima do caso. A torcida ainda garantia que havia pedido escolta para a polícia e disse ter sido emboscada pelos rivais da Gaviões da Fiel. O delegado Jorge Carlos Carrasco, chefe do DHPP (Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa) de São Paulo também participou da entrevista e revelou que há outros mandatos de prisão já emitidos, mas alguns torcedores conseguiram fugir para o Rio de Janeiro. A briga de domingo aconteceu em uma avenida da Zona Norte de São Paulo, envolveu cerca de 500 pessoas e acabou matando dois torcedores do palmeiras. O confronto seria uma retaliação da Gaviões da Fiel à morte do torcedor Douglas Silva, espancado e jogado no Rio Tietê no ano passado.

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